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13 curiosidades interessantes sobre o mercado financeiro
Está pronto? A seguir, vamos te apresentar 13 curiosidades que provavelmente você nem faz ideia sobre o mercado financeiro. Confira:
1. Já houve, no Brasil, várias Bolsas de Valores
Isso mesmo! No passado, havia várias Bolsas de Valores no Brasil. Era praticamente uma por estado. Contudo, as bolsas foram fundidas, ao longo dos anos, até restar somente a Bovespa, que é a Bolsa de Valores de São Paulo.
Fundada em outubro de 1917, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo foi a primeira a introduzir operações a termo. Em 1986, iniciam-se os pregões da Bolsa Mercantil & de Futuros (BM&F).
Desde março de 2017, a BM&FBovespa passou a operar sob o nome de B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), após união com as desenvolvidas pela Cetip SA – Mercados Organizados.
2. Homem x mulher na Bolsa de Valores
É fato que, quando pensamos em investidores, a primeira imagem que vem à mente é de homens. Certo? Historicamente, homens foram majoritários no mercado e na Bolsa de Valores. No entanto, isso tem mudado, pois, cada vez mais, mulheres tem se tornado investidoras.
Mais brasileiras estão investindo em produtos financeiros. O percentual passou de 31% da população, em 2021, para 36% em 2022.
Para você ter uma ideia desse crescimento de mulheres, em abril de 2021 a B3 alcançou um número histórico de 1 milhão de mulheres investindo em renda variável. Esse número, portanto, mostra o interesse das mulheres pelo tema.
Por fim, em termos nominais, a representatividade de investidoras é, hoje, de 22,89% em meio aos 6,103 milhões de pessoas físicas cadastrados da B3. Em 2022, o percentual de mulheres na Bolsa era de 22,95%.
3. Até Isaac Newton investia
Você, provavelmente, lembra de Isaac Newton e das suas 3 leis da época de escola. Certo? Além do cara ter sido um dos maiores cientistas, ainda sobrava um tempinho para ele investir.
Newton, que não era nada bobo, adquiriu ações no ramo de extração de ouro na América do Sul, que, na época, era bastante promissor.
Como as terras colonizadas no nosso continente eram riquíssimas em ouro, o cientista conseguiu, veja só, dobrar a quantia investida no início ao liquidar sua posição.
Todavia, a bolha da mineração dessas bandas acabou estourando, o que fez com que as ações adquiridas por ele se desvalorizassem rapidamente.
4. Pregão de 4 horas
Você já deve ter ouvido falar que as jornadas de trabalho na China são extremamente longas, né? São sim. No entanto, o pregão da Bolsa de Valores de Xangai (SSE), por exemplo, tem duração de somente quatro horas.
Ademais, quando o ponteiro do relógio anuncia às 11h, as negociações são interrompidas para que os operadores possam almoçar.
Há, obviamente, um incentivo econômico por trás dessa pausa, que é aumentar o volume de negociação. A prática é adotada por algumas outras bolsas ao redor do mundo, como as de Singapura e Turquia.
Por fim, na Jordânia, pais localizado no Sudoeste Asiático, os operadores, não precisam nem voltar do horário de almoço, porque o horário de pregão da Bolsa de Amã é apenas das 10h às 12h. Essa é boa, né?
5. Esporte e mercado de ações
Para qual time europeu você torce? Sabia que, provavelmente, ele está listado na bolsa? E que as ações do seu time podem subir ou cair a depender do jogador contratado? Interessante esse fato, não é mesmo?
Para exemplificar para você, a aquisição do craque Cristiano Ronaldo pela Juventus, em 2009, fez com que o clube italiano se valorizasse 200 milhões de euros na Bolsa de Milão em poucas semanas.
Por outro lado, na Índia, país no qual o futebol não é relevante, os movimentos da bolsa passam pelo desempenho de sua seleção nacional de críquete, o esporte mais popular do país.
Quando a equipe ganha, a bolsa reage sem grandes oscilações, mas quando é derrotada, o principal índice indiano tem queda de até 0,231%.
6. Adolescente também investem
Assim como muitas mulheres têm se tornado investidoras, outra faixa da sociedade tem, também, investido casa vez mais: a dos adolescentes. Achou o que só marmanjo pode investir? Que nada!
Primeiramente, é importante você saber que é possível começar a investir desde muito cedo, não é preciso completar 18 anos e ter um trabalho fixo para dar o passo inicial.
Atualmente há, no Brasil, cerca de 2.157 contas em nome de adolescentes com até 15 anos, segundo as informações do Governo Federal. Ao juntar os investimentos desses jovens, o valor chega a mais de R$1 bilhão.
Portanto, é perceptível a presença de crianças e adolescentes no mercado financeiro, que quase triplicou desde 2020. De acordo com dados da B3, o número de investidores menores de 18 anos estava próximo dos 11 mil em março de 2020. Atualmente, esse número saltou 181%, para 30.732 pessoas.
7. Empresas da Bolsa equivalem a 90% do PIB
O número de empresas listadas na B3 em 2022 é de mais de 475 companhias brasileiras, além de negociar, indiretamente, ações de mais de 100 empresas estrangeiras.
O volume que foi movimentado pelas empresas listadas na bolsa brasileira, a B3, chegou a R$ 7,04 trilhões no ano de 2021, o equivalente a 90,5% do PIB do país. É o maior valor nominal da história do mercado de capitais para um ano.
Em valores nominais, o valor de 2021 foi de 9,10% superior ao volume de 2020, quando o valor movimentado representou 86,7% do PIB.
8. Antes e depois do Home Broker
Vamos começar este item agradecendo à tecnologia. Nos anos 80, as ordens de compra e venda tinham que ser autenticadas mecanicamente e só então o corretor dirigia-se para o pregão para executá-las.
Além desse trabalhão, o investidor ainda tinha que ir até o local para entregar ao operador da corretora o valor total da transação, pegar o recibo e esperar mais uns dois dias para que o título comprado fosse, finalmente, entregue. Hoje está bem mais fácil, não é mesmo?
9. Piratas também investem na Bolsa
De acordo com informação da agência de notícias Reuters, piratas da Somália criaram, em 2009, uma espécie de “bolsa de valores” para arrecadar dinheiro que financiaria os ataques aos navios no Golfo de Áden.
Os piratas criaram espécies de empresas dentro de uma cooperativa, na qual os investidores compram cotas e financiam as ações criminosas.
Se ocorrer tudo como eles planejaram, os investidores recebem os “dividendos” da operação, isto é, parte da carga roubada. Caso ocorra o contrário, ficam, literalmente, a ver navios.
10. Pregão de domingo a domingo
Embora a maior parte das bolsas globais não opere aos fins de semana, em países de maioria muçulmana ou judaica as bolsas costumam ficar abertas, visto que esses povos consideram a sexta e o sábado sagrados.
Sendo assim, essa prática é mais comum mesmo no Oriente Médio, onde o islamismo e o judaísmo têm fortíssima influência em todos os âmbitos da sociedade.
Por lá, a maioria das bolsas operam de domingo a quinta-feira, exceto na bolsa de Teerã, que fica fechada as quinta e sexta-feira.
11. Touro x Urso
Muito provavelmente você já viu que há uma escultura em bronze de um touro no distrito de Wall Street, em Nova York. Mas por quê?
O touro e o urso são símbolos presentes no mercado financeiro e representam movimentos de alta ou de baixa com base na forma como eles dão o bote em suas “presas”.
A ideia é que o touro (bull, em inglês) simboliza um movimento de alta, impulsionado, claro, pelas suas chifradas. Logo, quando estamos em um “bull market”, significa que o mercado está aquecido, ou seja, os investidores estão otimistas e apostando na alta dos ativos.
Por outro lado, quando temos um “bear market”, significa que o mercado se encontra em tendência de baixa. A simbologia por trás desta expressão é a patada do urso (bear, em inglês), que derruba os outros animais.
Nesse cenário, são pessimistas as expectativas e o mercado aposta numa queda dos preços e desvalorização dos ativos.
12. Número investidores na BM&FBovespa – B3
A próxima curiosidade sobre o mercado financeiro é bem interessante, pois diz respeito a você, caro leitor. A Bolsa de Valores deixou de ser um mercado exclusivo para investidores hiper experientes e grandes companhias.
Em 2022, o número de investidores na B3 subiu para 5,8 milhões, o recorde da história. Esse número representa, portanto, 2,7% da população brasileira.
Portanto, vemos que cada vez mais brasileiros estão investindo em produtos financeiros. O percentual passou de 31% da população, em 2021, para 36% em 2022.Para 2023, a projeção é de uma nova alta de 5 pontos percentuais.
De acordo com dados disponíveis na 6ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, o maior impulso para esse crescimento veio da classe C, na qual a proporção subiu de 29% para 36% nesse estrato socioeconômico, com o aumento de cerca de 5 milhões de pessoas.
Essa não é uma curiosidade boa de se saber?!
13. Avenida Faria Lima
A região da Avenida Faria Lima, na cidade de São Paulo, é conhecida como por muitos como a “Wall Street brasileira”, porque ela é o maior e mais importante centro financeiro do Brasil e da América Latina.
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Nesta avenida estão inúmeras companhias nacionais e multinacionais de diversos setores, com destaque, claro, para o financeiro.
Diante disso, essa região se tornou super valorizada e, de acordo com pesquisas, é a responsável por ter a maior média salarial de São Paulo.
